As turbas têm um ponto em comum: detestam a ideia de que a mulher tenha desejo próprio |
NA SEMANA passada, em São Bernardo, uma estudante de primeiro ano do curso noturno de turismo da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) foi para a faculdade pronta para encontrar seu namorado depois das aulas: estava de minivestido rosa, saltos altos, maquiagem -uniforme de balada.
O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula e se aglomeraram numa turba: xingaram, tocaram, fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, como tochas levantadas, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo tocar fogo numa perigosa bruxa.
A história acabou com a jovem estudante trancada na sala de sua turma, com a multidão pressionando, por porta e janelas, pedindo explicitamente que ela fosse entregue para ser estuprada. Alguns colegas, funcionários e professores conseguiram proteger a moça até a chegada da PM, que a tirou da escola sob escolta, mas não pôde evitar que sua saída fosse acompanhada pelo coro dos boçais escandindo: "Pu-ta, pu-ta, pu-ta".
Entre esses boçais, houve aqueles que explicaram o acontecido como um "justo" protesto contra a "inadequação" da roupa da colega. Difícil levá-los a sério, visto que uma boa metade deles saiu das salas de aula com seu chapéu cravado na cabeça.
Então, o que aconteceu? Para responder, demos uma volta pelos estádios de futebol ou pelas salas de estar das famílias na hora da transmissão de um jogo. Pois bem, nos estádios ou nas salas, todos (maiores ou menores) vocalizam sua opinião dos jogadores e da torcida do time adversário (assim como do árbitro, claro, sempre "vendido") de duas maneiras fundamentais: "veados" e "filhos da puta".
Esses insultos são invariavelmente escolhidos por serem, na opinião de ambas as torcidas, os que mais podem ferir os adversários. E o método da escolha é simples: a gente sempre acha que o pior insulto é o que mais nos ofenderia. Ou seja, "veados" e "filhos da puta" são os insultos que todos lançam porque são os que ninguém quer ouvir.
Cuidado: "veado", nesse caso, não significa genericamente homossexual. Tanto assim que os ditos "veados", por exemplo, são encorajados vivamente a pegar no sexo de quem os insulta ou a ficar de quatro para que possam ser "usados" por seus ofensores. "Veado", nesse insulto, está mais para "bichinha", "mulherzinha" ou, simplesmente, "mulher".
Quanto a "filho da puta", é óbvio que ninguém acredita que todas as mães da torcida adversa sejam profissionais do sexo. "Puta", nesse caso (assim como no coro da Uniban), significa mulher licenciosa, mulher que poderia (pasme!) gostar de sexo.
Os membros das torcidas e os 700 da Uniban descobrem assim um terreno comum: é o ódio do feminino -não das mulheres como gênero, mas do feminino, ou seja, da ideia de que as mulheres tenham ou possam ter um desejo próprio.
O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a impudência de "querer"? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida -nunca uma iniciativa ou um prazer.
A violência e o desprezo aplicados coletivamente pelo grupo só servem para esconder a insuficiência de cada um, se ele tivesse que responder ao desejo e às expectativas de uma parceira, em vez de lhe impor uma transa forçada.
Espero que o Ministério Público persiga os membros da turba da Uniban que incitaram ao estupro. Espero que a jovem estudante encontre um advogado que a ajude a exigir da própria Uniban (incapaz de garantir a segurança de seus alunos) todos os danos morais aos quais ela tem direito. E espero que, com isso, a Uniban se interrogue com urgência sobre como agir contra a ignorância e a vulnerabilidade aos piores efeitos grupais de 700 de seus estudantes. Uma sugestão, só para começar: que tal uma sessão de "Zorba, o Grego", com redação obrigatória no fim?
Agora, devo umas desculpas a todas as mulheres que militam ou militaram no feminismo. Ainda recentemente, pensei (e disse, numa entrevista) que, ao meu ver, o feminismo tinha chegado ao fim de sua tarefa histórica. Em particular, eu acreditava que, depois de 40 anos de luta feminista, ao menos um objetivo tivesse sido atingido: o reconhecimento pelos homens de que as mulheres (também) desejam. Pois é, os fatos provam que eu estava errado.
ccalligari@uol.com.br
Dr. Contardo! Maravilhoso seu texto! Um dia, eu contei para meu ex-namorado que eu usava vibrador quando eu estava sozinha. Ele achou um absurdo. Para ele, a mulher só pode sentir prazer com um homem.
ResponderExcluirEu pensei que, dizendo isso, ele iria gostar e ficar excitado, mas o efeito foi o contrário. Ainda bem que não estou mais com ele. Encontrei um homem muito romântico que adora me ver usando esses apetrechos. Estou casada há 11 anos e sou muito feliz.
Dr.
ResponderExcluirNão o "conhecia" e não tinha lido nenhum texto seu até ontem, quando encontrei no Jornal A Tarde esse artigo sobre a Uniban.
Não preciso fazer nenhum tipo de comentário a respeito, todos os meus argumentos estão dispostos no seu texto.
A atitude desses alunos mostra o atraso mental do nosso povo, isso pq estamos falando de universitários jovens do estado de São Paulo.
Parabéns pela escrita bem redigida e pelas colocações inteligentes.
Vou me tornar visitante assídua do seu blog.
Simone Mendonça
Gostaria de completar o que disse a Simone Mendonça. De fato, os universitários da dita faculdade erraram feio, mas temos que entender que esse próprios estudantes são vítimas do péssimo nível educacional (desde o ensino fundamental até o ensino médio).Eles, infelizmente, não tiveram bons professores nem nas escolas públicas nem nas particulares que tratassem sobre temas importantes do nosso mundo. Também, diga-se de passagem, os professores no Brasil ganham mal e não conseguem melhorar sua formação. Claro, sem dinheiro, os professores não compram livros, não fazem uma especialização, mestrado ou doutorado, não vão ao dentista, não se vestem bem.
ResponderExcluirMas, há também o outro lado: Até mesmo os professores bem formados (aqueles acadêmicos que podem viajar para o exterior e estudar), que conseguem ter uma boa vida, que têm carro do ano, são capazes praticar atos (contra as mulheres) tão selvagens quanto os praticados pelos alunos da Uniban, só que de maneira, digamos assim, elegante, acima de qualquer suspeita e que nem chega ao conhecimento da imprensa, tampouco aparece no Youtube.
Não nos enganemos: a selvageria e o abuso de poder estão presentes em todas as esferas da sociedade brasileira.
É que alguns escancaram; outros, sabem como omitir.
Eu gostaria muito de um texto em cor escura e um fundo em cor clara. Ler assim, em negativo, exige razoavelmente mais dos olhos, ainda mais de quem passa muito tempo olhando pra tela.
ResponderExcluirobrigado, Alan. Tenho acesso a FSP, mas só leio aqui. (é mais prático)
excelene texto, Contardo. acertou em cheio no cerne da questão. os alunos da Uniban simplesmente tiveram a mesma atitude que pode provocar a morte da mulher, como no caso da Eloà. as mulheres são um mero objeto, um brinquedo, um bicho qe deve obedecer ao seu amo e senhor, o homem.
ResponderExcluirBom dia pessoal.
ResponderExcluirFui vítima de todo tipo de ofensas parecidos com os do caso relatado, por um ex-namorado. Ele reagiu assim depois q eu, cansada de um relacionamento que vinha me trazendo mais desgastes do que prazer, lhe escrevi dizendo que não queria mais falar com ele, que continuaríamos sendo apesnas colegas de trabalho, nada além disto. Ainda me pego pensando em todas as palavras q ele me escreveu, nas ameças que fez e que, tendo oportunidade, ainda faz, nas provocações q tenho vivido em nosso trabalho.
Nunca havia vivenciado nada parecido e estou em busca do remédio para esta situação porque fere a auto-estima da gente, de verdade.
Abs,
Cristina
Quanto mais eu leio os textos do Calligaris mais eu tenho certeza de que é um homem sensacional.Adoro.
ResponderExcluirBom, a violência da "turba inculta" poderia por isso só, falta de cultura e educação, se justificar. Embora, nao haja justificativa pra isso.
ResponderExcluirMas, e agora, que a UNIBAN, formadora de profissionais expulsou a aluna?
De uma saia curta gerou-se uma grande saia justa para o ensino brasileiro.
Justifica-se aí, talvez a atitude dos alunos... estão em seu habitat.
Desde quando roupa é o que forma o caracter de um cidadão?
ResponderExcluirHomem pode andar sem camisa pela rua que ninguem insulta, grita ou faz chacota.
A sociedade em grande parte é hipócrita e carrega um falso moralismo em praticamente todos os atos.
Já ouvi diversos comentários sobre esse acontecimento, e o mais intrigamente é que muitas mulheres me disseram que consideraram o fato da aluna estar com uma roupa curta, uma atitude provocadora, que ela devia ter pensando antes de sair de casa.
Bom, então concluo que ninguem deve ir a praia mais.
O texto está excelente, virei seguidora e leitora do blog.
Como sempre perfeita a abordagem de Contardo... e agora o que ele dirá quando souber que a estudante foi expulsa??? É está tudo absolutamente fora da ordem..
ResponderExcluirDiscordando do que disseram alguns, não acho que o ocorrido seja um sinal de "selvageria", "atraso" ou "falta de cultura".
ResponderExcluirPelo contrário, é um sinal do a-v-a-n-ç-o do mercado e da sociedade de consumo. (Digo, o avanço do fascismo, para não dar margem a mal-entendidos.)
O fundamento do mercado é o desejo mimético por objetos escassos, a competição e a marginalização que isso gera. Os alunos dessa universidade são o exército de reserva contemporâneo e se revoltaram contra uma pessoa que fazia sugerir várias coisas desgostosas: 1) que aquela é uma universidade para pessoas à margem, "prostitutas" etc. 2) que a própria universidade é uma "prostituta" 3) que uma mulher como ela podia, como bem disse o Contardo, satisfazer seus desejos de maneira abundante, contrariando a palavra de ordem da escassez e do trabalho compulsório para satisfação das necessidades.
O poder feminino (irrealizado...) está justamente em abalar uma das bases desse sistema através da abundância da vida e da satisfação do desejo de formas diversas.
As próprias prostitutas, com sua generosidade (na verdade, oferecem sexo por um custo muito menor que outras mulheres), apontam para isso.
Perfeito! O episódio mostra quão generalizada é ainda a violência de gênero. Se fosse um homem de shortinho curto, o que ocorreria? Talvez olhares, comentários mas jamais a formação da "turba", como você bem lembrou.
ResponderExcluirIncrível mas não tão surpreendente. Sou professora universitária de uma instituição particular de ensino, e os ânimos e opiniões, se levadas às últimas consequências, sairiam das palavras para a violência plena. Além de Zorba, que tal sessões de Hannah Arendt?
Ato contra a violência sexista na UNIBAN!
ResponderExcluir09.11 | segunda-feira | 18h
Na porta da Uniban São Bernardo do Campo (Avenida Rudge Ramos, 1501)
Foi a mais sensata das reflexões já feitas sobre esse caso nesses últimos dias. Ainda mais considerando a expulsão da moça pela Uniban - decisão revista, sem maiores detalhes, como já foi divulgado pela imprensa e pela internet. Parabéns!
ResponderExcluirRose Silveira
Ao considerar o caso da Uniban, lembrei-me do efeito pharmakós, os sacrifícios realizados na Grécia Antiga por médicos na tentativa de curar os doentes, sacrifícios para o deus Apolo a quem as curas eram atribuídas. Da purgação de outro vem o alívio e a cura, mas mesmo na Grécia Antiga isso tinha que vir de um sábio, uma catarse descontrolada sempre foi (como vc. bem diz) um fenômeno de turba.
ResponderExcluirÉ bom lembrar que o pharmakós deu origem ao phármakon de onde vem o termo fármaco, outro que quando mal administrado torna-se veneno.
Enfim, parabéns pelo artigo, um bom artigo sempre faz refletir.
Boris Keiserman
"De uma saia curta gerou-se uma grande saia justa para o ensino brasileiro."
ResponderExcluirDe fato, o mais complexo papel permanece como o papel feminino. Esse ano trouxe grandes ilustrações para pensarmos sobre quem é a imagem feminina que temos em nós e colocamos no mundo, desde o cinema com filmes como Coco Chanel e Anticristo, até momentos de machismo generalizado como no caso da Uniban.
Nessa dupla função que carregamos, uma inata, sagrada, mãe e filha dividindo o mesmo corpo; outra histórica, trabalhadora, politizada; somos tecidas dessa ambigüidade.
E o homem lá, cristalizado no seu desempenho social como intransponível e asséptico, o único (aceito) provedor de sustento, rígido na sua bruta função masculina.
Em nós há mais riqueza do que essa dualidade; o existir humano abre portas para todas as possibilidades do SER humano, independente das roupas que vestimos e do sexo que nascemos.
Ótima análise,
Dahlia Dwek
amei essa matéria disse tudo que havia d ser dito concerteza se fosse um rapaz de camiseta regata e shorts curtinho mostrando exibindo seu corpo musculoso jamais formaria uma "turba" eu até então não havia entendido o assunto agora ficou claro como as mulheres são diariamente discriminada é um absurdo ter que presenciar essa falta de vergonha e de caráter espero que tomem as devidas providencia para reparar o constrangimento q essa moça passou se é que é possível!!!!!
ResponderExcluirEssa perseguiçao ,foi um absurdo no sentido de um retrocesso muito perigoso, pois uma sociedade que exerce e aceita qualquer tipo de preconceito é uma sociedade doente e não é democrática!!! O perigo de se aceitar essa discriminação que na verdade é a todas as mulheres, é que ¨depois de enquadrarem as mulheres¨ corremos o perigo de se voltarem com toda força, contra outros segmentos discriminados, como os negros, os homossexuais, os idosos, as pessoas com deficiencia,os ciganos, os povos indígenas, o espíritismo, o candomblé, todas as outras religiões..... etc. Com certeza envolve a questão de GÊNERO, nessa sociedade MACHISTA, RACISTA e HOMOFÓBICA!!!! É primordial, é de direito de qualquer cidadã/ão ter respeitado seu direito de ir e vir, quem não concorda com a maneira de se vestir de qualqer pessoa , que não olhe, quem não concorda com a homossexualidade que não conviva com os homossexuais, quem não gosta da comunidade negra que não conviva com ela, mas o que nínguem tem direito é de DESRESPEITAR, PERSE GUIR e DISCRIMINAR qualquer pessoa!! RESPEITO É BOM É BOM E EU GOSTO, EXIJO!!!! Pra terminar, vou indicar para o Reitor, aos alunos da UNIBAN e a toda sociedade, um livro que acabei de ler, que trata muito bem da VIOLÊNCIA DE GÊNERO: VIOLÊNCIA DÓI e NÃO é DIREITO... A violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos. Autoras/os:Lilia Blima Schraiber,Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira, Marcia Thereza Couto Falcão e wagner dos Santos Figueiredo. Editora UNESP.
ResponderExcluirCaro Contardo,
ResponderExcluirFaço minha suas palavras, parabéns pela forma simples e clara que você escreve.
Tenho sentido um certo retrocesso na atitude dos jovens, fiquei impressionada com as mulheres de 20 anos achando que a aluna merecia ser agredida.
Me lembro que na década de 80, eu acho, do filme "Acusado, acusados", onde uma mulher estuprada consegue condenar o estuprador e todos os outros homens que incitaram.
Meu desejo é esse que todos que incitaram a violência fossem punidos.
Sei lá, espero que por um milagre, alguns desses "seres humanos" leiam crônicas como a sua.
Ivana Portella - RJ
Visão muito sensata.
ResponderExcluirFoi exatamente esta a minha sensação e o meu comentário após o ocorrido: que parecia estarmos retornando à idade média, na época da inquisição, quando a multidão gozava ao ver mulheres sendo encaminhadas para a fogueira, projetando nelas aquilo que sentiam e que recusavam em si próprios.
Pura hipocrisia e falso moralismo. Quantos desses 700 autômatos que bradavam "pu-ta" nunca procuraram serviços sexuais pagos? Seja pessoalmente, em filmes ou revistas?
Como podem usar um termo de algo que gostam e que lhes dá prazer como xingamento? "Eu não gosto!!" Brada aquele que acredita que nunca foi visto. É extremamente contraditório.
A violência de gênero tem base estrutural. Não pertence apenas à uma "turba", mas está presente no imaginário social em idéias preconceituosas que separam as mulheres "mães/santas" das "vulgares/putas", mulheres "pra casar" e mulheres "pra usar".
Enquanto cada um de nós não mudarmos isto em nós mesmo e na forma de educar as crianças, qualquer local ainda será um micro-cenário daquele grande circo que foi montado.
Sr Dono do Blog, vc demora muito ´para postar os próximos ensaios do Contardo.... Um abraço Gabriela
ResponderExcluirViolência gera violência, esse jargão conhecidos por todos. Sou aluno da UNIBAN, campus Maria Cândida, a forma que este epsódio está sendo veiculado através das mídias sensacionalistas, que levantam a bandeira da moralidade a qualquer preço(LUCRO), acaba gerando uma nova violência, pois ser estigmatizado, esteriotipado por ser aluno dessa Universidade, faz com pessoas que frequentam esta faculdade e que não tiveram ligação direta com o acontecimento, sejam marcadas e recebidas de forma irônica por onde precisamos citar o lugar que estudamos.
ResponderExcluiracho que nem tudo é tao simples ou radical. nem tudo pode ser analisado somente pela otica do desejo da mulher (o problema é que, para os lacanianos, tudo é SEMPRE uma questao de desejo!), e nem todos que desaprovam a conduta da moça são vilões em potencial. menos, gente, menos.
ResponderExcluirquer dizer que nao ha espaço ou possibilidade para se questionar a vestimenta e o comportamento da estudante, que inegavelmente destoavam da situação em que ela se encontrava, sem ser crucificado como se estivesse caçando uma bruxa? por favor, né.
alias... quanto ao comentario que acabo de deixar, vamos acolher o diferente, hehehe. se podemos acolher o diferente nao hora de nao "atacar" a garota do vestido, por que nao podemos acolher o diferente de quem tem opiniao diferente da nossa? pelo menos não é isso que o texto do contardo incita. moral de cuecas:
ResponderExcluir"acolham o diferente, mas nao têm o direito de pensar diferente de mim, pois eu tenho a razao."
voce NAO PODE fingir que o que aquelas pessoas fizeram nao foi nada demais. Dizer que eles "desaprovavam" da conduta dela eh um eufemismo criminoso. interessante a sua comparacao com cacar bruxas, pois foi exatamente isso que eles fizeram. mas sabe, sempre as pessoas que falam coisas como "menos, gente, menos" sao aquelas pessoas que nao se importam, nao sao afetadas pessoalmente, e portanto preferem que nao haja alvoroco do que que haja justica. voce estah praticando o conformismo.
ResponderExcluirNinguem tem o direito de dizer o que eh mais importante e o que eh menos importante, quem diz se eh importante ou nao eh essa Geysa ou seilah qual era o nome dela, pergunte a ela, e ela vai te dizer se eh um caso de "menos, gente, menos".
Voce finge que nao foi tao grave pois nao tem coragem de reconhecer e combater os males do mundo, prefere viver numa bolha de fantasia e desespero...
Se voce achar ofensivo o meu comentario, eh pq nao percebe como eh ofensivo o seu comentario.
Contardo, quero lhe dizer que estou seguindo o seu blog desde hoje. Nem preciso dizer a impressão que eu tive dele, não é mesmo?
ResponderExcluirUm abraço